Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 28



Capítulo 28

“Companheira de sepultura, huh… Não manche o caminho da reencarnação de Luna.” Mafalda disse sem forças, erguendo–se com dificuldade. “Adonis, você vai se arrepender, quando finalmente ver o verdadeiro rosto da mulher em seus braços…“Eu estava atrás de Mafalda, e com voz rouca disse: “Adonis, quem trai um coração sincero terá que engolir mil agulhas…”

O olhar de Adonis desviou, evitando o nosso. “A verdade, vocês saberão depois de amanhã, no meu

casamento.”

Ele ainda acreditava firmemente que eu não havia morrido.

Ao sair da delegacia, Adonis soltou a mão de Morgana, parecendo desolado.

“Adonis…” Morgana, notando que algo estava errado, segurou–o nervosamente, quase permitindo que ele batesse na porta de ferro.

Ele acenou com a mão. “Está tudo bem…”

“Adonis, será que… será que a Luna realmente está em apuros?” Morgana perguntou baixinho, como se testasse a água.

Não sei por que saí, talvez por não suportar ver os dois inteiros.

“Não!” Adonis perdeu o controle e gritou com Morgana. “Ela não vai morrer!”

Morgana levou um susto e ficou pálida.

Adonis se recuperou e levou a mão à testa. “Desculpe… Morgana, volta pra casa… Eu ainda tenho coisas a resolver.”

“Adonis… ela está no seu coração, não está?” Morgana perguntou com os olhos marejados.

“Adonis, seja claro.” Vendo Adonis se afastar, Morgana correu atrás dele chorando. “Você disse que me via como uma irmã, o que você está com medo? Se ela estiver morta, não seria perfeito? Então ela não nos incomodaria mais.“Adonis parou de repente e virou–se para Morgana com uma carranca. “Ela não vai morrer! No dia do nosso casamento, ela aparecerá.”

“E se ela não vier?” Morgana perguntou ansiosamente.“Não… ela virá.”

Adonis parecia obcecado, repetindo que eu apareceria.

Eu olhava para Adonis com desdém, talvez ele também acreditasse um pouco que eu já estava morta,

não é?

Que tipo de lunático arrancaria todas as próprias unhas e as colocaria no corpo de outra pessoa…

Adonis sabía que eu gritava só de ver insetos, quanto mais matar alguém.

Ele não seria louco ao ponto de achar que eu era o assassino em série.

Adonis mandou Morgana voltar com o motorista e saiu caminhando sozinho pela noite.

Eu segui Adonis, observando–o com ironia.

“Eu morri, você não deveria se sentir aliviado?” Minha voz estava rouca, mesmo sabendo que Adonis não podia me ouvir.

Mas ele parou de repente e se virou, depois, com um ar de derrota, continuou andando, esfregando a

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testa com cansaço.

Tirou o celular do bolso e abriu o meu WhatsApp.

Era a primeira vez que via o celular de Adonis, e ele tinha colocado a minha conversa no topo, que irónico.

Ele estava com medo de não me encontrar quando quisesse me maltratar?

Ou queria me humilhar mais rapidamente quando desejasse?

“Luna… você venceu.” Adonis enviou a mensagem com a voz rouca. “Volte, apenas volte… e eu e Morgana cancelaremos o casamento.” Encostado à parede, parecia estar fazendo uma caridade, mas também demonstrava pena.

Depois de todos os dez dedos que eu deixei, ele parecia assustado. Eu olhava para Adonis com sarcasmo, de pé, à sua frente. “Quando eu te amava… você me empurrou para o abismo, Adonis, você

me matou.”

Adonis continuou mandando mensagens, mas eu não poderia mais responder.

Adonis, eu morri.

Ninguém pode me salvar agora…

O desespero de hoje, comparado com o tempo em que estava viva, não é nada…

Lembro–me do dia em que Adonis soube que eu gostava dele, seus olhos estavam cheios de desgosto. “Eu te considerava como uma irmã, e nossa Família Tavares cuidava de você, e é assim que você retribui?” Ele rasgou minha carta de amor, olhando–me com reprovação. “Estude bastante, e antes de entrar na universidade, não quero ver você namorando.”

Naquela hora, o olhar de Adonis era de puro desespero.

Mas Adonis não sabia que, quando ele rasgou minha carta de amor, eu já tinha desistido.

Era ele… que sempre remoía o passado, incapaz de me deixar em paz.

Se eu me aproximava de outro garoto, ele me envergonhava; se um garoto se declarava para mim, ele tratava de me difamar.

Por muito tempo, eu duvidei de mim mesma, me perguntando se era realmente tão ruim a ponto de ele me odiar tanto.

“Luna… onde diabos você está!” Adonis estava ficando irritado,

ando para a NOITE. “Você venceu,

Luna… você venceu, você conseguiu me assustar, volte, volte…” Adonis estava agachado no chão, enviando mensagem atrás de mensagem para que eu voltasse.

Olhando para o estado deplorável dele, eu não pude deixar de achar um pouco engraçado.

Isso é o que ele chama de medo?

Agora não significa nada….

De repente, eu estava ansiosa, ansiosa pelo dia em que Adonis encontraria meu corpo.

Ansiosa pelo dia em que ele descobriria que foi Morgana quem me matou, e como ele reagiria.

Ansiosa para ver a expressão dele ao saber toda a verdade, ao descobrir que não fui eu quem empurrou Morgana escada abaixo, que eu nunca havia machucado ninguém, e que, na verdade, eram eles que me

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intimidavam às escondidas.


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