Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 115



Eu me recostei na cadeira, observando Adonis como se assistisse a um espetáculo.

Ele não estava sempre convencido de que Morgana não acreditava em mim? Agora que a prova estava bem diante de seu rosto, eu estava ansiosa para ver que desculpa ele poderia inventar.

Quando a gravação terminou, todos mostravam rostos sombrios.

Benito se recostou na cadeira, mexendo incessantemente em seu isqueiro, embora fosse proibido fumar na sala de reuniões.

“Estamos falando de uma vida humana”, disse Benito, com a voz baixa.

Adonis permaneceu em silêncio.

Não era possível discernir nenhuma emoção em seu rosto, mas a tensão no ar ficava cada vez mais pesada.

Eu o conhecia bem; ele estava furioso.

Era o tipo de fúria que assusta.

“Adonis, foi você e Morgana que a mataram, vocês são assassinos, todos vocês são”, disse Mafalda, sua voz soando fraca, como se ela nem tivesse forças para argumentar.

A tensão em Adonis permaneceu baixa, seu olhar indiferente se voltou para Benito: “Então, qual é a razão de trazer esse louco para cá? Não foi ele o assassino?

Adonis apontou Fábio como o culpado.

Eu quase ri, mas uma dor aguda atravessou meu peito.Belongs to NôvelDrama.Org - All rights reserved.

Levantei-me abruptamente, encarando Adonis: “Você é nojento.”

“Ele não precisa necessariamente ser o assassino”, disse Benito seriamente, já descartando metade das suspeitas de Fábio.

Fábio ficou em silêncio.

Eu estava tão concentrada em observar a pressão que Adonis estava exercendo que não notei Fábio ao meu lado, que já estava tão tenso que parecia estar prestes a cometer um assassinato.

Ele olhou friamente para Adonis e, de repente, se levantou e, antes que alguém pudesse reagir, atacou-o com um soco no rosto, como se quisesse matá-lo. Fiquei chocada e, em pânico, não pude deixar de ver o que estava acontecendo.

Fiquei chocada e, em pânico, tentei empurrar Fábio para longe dele: “Pare de bater…”

“Por que parar? Eu vou matar você.” – Fábio se virou para mim, com o rosto coberto pelo sangue de Adonis.

Meus olhos se encheram de lágrimas e eu soltei Fábio tremendo: “Ao matá-lo… Luna voltará à vida?”

Adonis estava coberto de sangue, encostado na parede, rindo loucamente… sem lutar.

Achei que ele tinha enlouquecido.

Ele realmente parecia ter perdido a cabeça.

“Vamos lá… bata!” – Adonis o provocou: “Bata!”

Fábio respirava ofegante, levantou a mão e deu outro soco.

Ele poderia ter intervido imediatamente, mas escolheu não fazê-lo.

Benito também achava que Adonis merecia apanhar.


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