Capítulo 53
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As duas pessoas estavam aterrorizadas, e no perceberem a faca na mão de Thales, recuaram assustadamente,
Na verdade, nós nunca te vimos, será que você nos confundiu com alguém…?”
Thales, com um sorriso que mais parecia zombaria, olhou para os dois e encostou a ponta da faca no queixo do malandro, “Pense
bem.
O frio da làmina fez 6 arruaceiro estremecer, ele até conseguia sentir a afiação da lâmina.
Com o pescoço rigido, o malandro repassou todos os eventos recentes em sua mente, embora tivesse feito várias besteiras, não chegava a ponto de ofender esse homem.
Será que foi ontem à noite?
Os olhos do arruaceiro se arregalaram, claramente havia adivinhado, ele olhou para Thales tremendo, “Foi… por causa daquela muda?”
*Muda?” O somiso nos lábios de Thales tinha um toque de frieza.
*Não, não, a bela dama de ontem à noite… nós não fizemos nada ah…”
“O que é não fazer nada?”
O arruaceiro, trêmulo, explicou, “Bem, estávamos quase fazendo algo, mas, mas eu toquei no sangue, então não fizemos…”
Ele pensava ter sido claro o suficiente para que sua credibilidade aumentasse, mas ao ouvir a palavra ‘tocar‘, o sorriso em Thales desapareceu num instante.
Só restou uma terrivel intenção de matar.
“Com qual mão?”
O arruaceiro engoliu em seco, como ele ousaria dizer?
Antes que pudesse pensar em uma desculpa, sentiu uma dor lancinante na palma da mão, soltando um grito de dor.
A palma inteira fora perfurada pela faca, o sangue se espalhando pelo chão.
Mas isso não era tudo, ele novamente retirou lentamente a faca, sentindo a segunda onda de dor, a sensação de retirar a faca da carne era ainda mais dolorosa do que quando entrou.
Lágrimas e ranhos corriam pelo rosto do malandro, que implorava sem parar.
“Senhor, eu errei, por favor, me perdoe!”
Thales perguntou calmamente: “Com qual mão?”
“Esta, esta aqui, é esta.” O malandro, tremendo, mostrava a mão ensanguentada, chorando e implorando.
“Ah é?”
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Então, Thales repetiu o gesto, esfaqueando a mesma ferida, “Esta mão?”
O malandro instantaneamente sentiu uma dor tão forte que seus olhos viraram, soltando um grito de agonia, quase desmaiando várias vezes, mas a dor o acordava.
Thales soltou a faca, levantando–se, e a única razão era que ambos tinham ficado com medo ao ponto de se urinarem, exalando um cheiro insuportável.
Thales se virou para ir embora, e Lucas apressou–se em segui–lo.
“Presidente Duarte.”
Thales tirou um lenço para limpar os dedos, dizendo levemente: “Abr
“Certo…”
a
a jaula.”
Lucas enxugou o suor da testa, se não se enganava, o Presidente Duarte havia deixado uma faca lá dentro.
Dar–lhes uma esperança, por mais mínima que fosse, era mais cruel do que deixá–los esperar pela morte.
Mas eram apenas dois malandros, se morressem, ninguém notaria.
Provavelmente não deixariam nada para trás, apenas duas pessoas, insuficientes até para encher os dentes de lobos.
Flavia passou a tarde no hospital, fazendo fila, exames e esperando pelos resultados.
Quando estava quase anoitecendo, os resultados finalmente saíram, e o médico, olhando para a ficha, virou–se para perguntar, “E seus familiares?”
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Capitulo 53-
Flavia pegou o celular para digitar: Não vieram,
O médico franzia a testa.
“Você quer salvar este bebê, certo?*
Flavia assentiu.
“Então você pode ser internada?”
Flavia hesitou, ser internada significaria que Thales saberia.
Vendo sua hesitação, o médico acrescentou: “Se não puder ficar internada, vou prescrever alguns medicamentos para manter a gravidez, e você terá que fazer exames regulares. Se conseguir salvar ou não, vai depender da sorté.”
Flavia assentiu novamente, quando Thales tinha tomado seu celular ontem, ela quase perderia toda esperança.
Agora, ter essa pequena chance, era como receber uma luz divina, um alívio concedido pelos céus.
O médico prescreveu a medicação, e Flavia, ao sair do hospital, viu Dona Duarte.