Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 1



Capítulo 1

Capítulo 1

Acelina Diniz morreu,

Inês Guedes estava ali, pasma, na beira da cama, encarando os papéis do divórcio que Noe Serpa tinha largado em seu colo, sentindo um frio cortante se espalhar todo

o seu corpo.

Uma hora antes, ele a tinha agarrado pelo pescoço e perguntado: “Foi você que jogou Acelina escada abaixo?”

Uma hora depois, ele chamou o advogado, preparou os papéis do divórcio e os atirou sobre ela com desdém: “Inês, você deve a ela duas vidas!”

Sim, duas vidas estavam em jogo. Acelina esperava um filho de Noe Serpa.

Quem era Inês? A esposa legítima de Noe Serpa, que agora não passava de uma piada.

Com os olhos inundados de lágrimas, ela fixou o olhar em Noe Serpa, tremendo sem controle: “Eu não a joguei, quantas vezes preciso repetir isso?”

Noe sequer a ouvia, fitava–a com um olhar gélido, como se ela fosse uma mera piada: “Você acha mesmo que suas explicações têm algum valor agora?”

Não, já era tarde demais!

Se Noe estava convencido de que fora ela, então para ele, tinha sido ela! Não importava o quanto ela explicasse, nada mudaria o fato de que uma vida havia se perdido!

De repente, Inês começou a rir. Levantou–se, pegou a caneta e iniciou a assinatura no

contrato.

Divórcio, era isso? Perfeito!

“Noe Serpa, eu te amei por dez anos, consideremos esses anos uma piada. Daqui para frente, cada um segue seu rumo!”

O amor é seu, o coração é meu! Inés segurou as lágrimas, mas forçou um riso de orgulho ao assinar seu nome no documento.

Noe a observava, com um sorriso ainda mais frio no rosto: “Você não pensa que é só assinar um papel de divórcio e tudo se resolve, né?”

Inês empalideceu: “O que mais você quer?”

Capitulo 1

“Quero que a sua família Guedes arque com o funeral de Acelina!”

O homem anunciou friamente: “A partir de amanhã, a familia Guedes vai viver um

inferno!” This material belongs to NôvelDrama.Org.

Inês desabou de volta na beira da cama, tremendo incessantemente, encarando o homem de feições atraentes à sua frente. Seus olhos profundos e escuros eram o rosto do homem que ela amava profundamente, mas de repente, ela percebeu que não conseguia mais enxergá–lo claramente.

Cinco anos de um amor escondido, cinco anos de casamento, ela também deixou marcas profundas na vida dele, mas agora, por uma acusação sem fundamento, ele a estava jogando no abismo.

“Só eu não basta?”

Inês encarou Noe Serpa com os olhos marejados: “Por que você está atacando a família Guedes? Meus pais te acolheram como um filho, o que fizemos para merecer

isso?”

“A morte de Acelina foi a maior traição que a sua familia Guedes poderia me fazer…”

Noe Serpa segurou o queixo de Inês com brutalidade, com um sorriso que parecia vir diretamente do inferno: “Não bastava armar para me forçar a casar com você, agora você tirou a vida dela também. Inês, eu nunca fui tão implacável quanto você!”

Como se um balde de água fria tivesse sido despejado sobre ela, Inês estremeceu: “É assim que você me vê?”

“Aos seus olhos?”

Noe riu como se tivesse escutado a maior das piadas, lançando um olhar repleto de ódio sobre o rosto de Inês: “Você acha que merece estar nos meus olhos? Inês, você se superestima. A partir de hoje, você vai pagar pelo que aconteceu com Acelina!”

Lá fora, a chuva caía torrencialmente, com gotas pesadas batendo na janela e produzindo um som claro, que, acompanhado pelo aumento do barulho da chuva, deixava o coração de Inês cada vez mais frio. Ela murmurou com uma voz dolorida: “Noe Serpa, se um dia você descobrir que você me fez injustiça…”

De repente, Noe Serpa sentiu um aperto no coração, mas rapidamente voltou a exibir uma expressão impiedosa, com os olhos brilhando com ódio intenso: “Me desculpar com você? Inês, nesta vida, é você quem deve desculpas a mim!”

Então, um trovão estrondoso rasgou o céu, ensurdecendo Inês com seu rugido!

Capitulo 1

Ela, de repente, perdeu as forças, retrocedeu dois passos e, com o aumento do barulho da chuva, as lágrimas começaram a transbordar sem controle. O homem ao seu lado pegou o contrato, bateu à porta e partiu. No momento em que a porta se fechou, era como se dois mundos tivessem sido completamente isolados.

A partir daí, o mundo dela desmoronou.


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