Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capitulo 732“Ah...” Sr. Barreto desmaiou de repente, sem forcas nem para implorar por misericordia, etcaiu no chao.Oliver Neves observou a menina fragil a sua frente e, por cima do blazer que ele colocoul sobre ela, puxou para cima o vestido de festa que ela usava por baixo.

“Oliver...” Emilia ainda chorava, com o rosto vermelho de vergonha, agarrando a camisa de Oliver Neves como se estivesse com medo que ele deixasse ela.

“N&o tenha medo, estou aqui.” Oliver Neves levantou ela nos bragos.Emilia abracou o pescoco dele fracamente, aninhando-se nele e solugando baixinho....Era a primeira vez que uma garota chorava perto do seu ouvido, e Oliver Neves podia sentir 0 seu coragao se apertar, era uma sensagao desconfortavel misturada com pouco de culpa.Se ele estivesse mais atento, isso n&o teria acontecido.“Esta tao quente, tao desconfortavel...” Emilia murmurava entre solugos, com o rosto tao vermelho quanto uma maga.Oliver Neves carregou ela até o elevador, “Aguente firme mais um pouco, o médico ja vai chegar.”Emilia rocava seu pescoco, em agonia.“Emilia.” A voz de Oliver Neves estava carregada de uma contencéo forcada, a res dela em seu pescoco era quente e tentadora.“Estou sofrendo, Oliver...” Emilia esfregava seu rosto contra o dele, os labios macios rocavam sua pele, até alcancar a orelha.Arespiracao de Oliver Neves ficou ainda mais rapida, “Fique calma.”“Estou me sentindo muito mal...”“Eu sei,”Desde o episédio no quarto do hotel, Oliver Neves percebeu que ela foi drogada.Content protected by Nôv/el(D)rama.Org.

Ao finalmente chegar ao estacionamento, ele colocou ela no banco traseiro do carro, mas Emilia ndo queria soltar ele, “N&@o va..."“Eu estou bem aqui.” Oliver Neves tirou a mao dela gentilmente, tentando acalmar ela.“Oliver, nao me deixe...” Os olhos de Emilia estavam nublados de lagrimas, agarrandoacamisa com um misto de desejo e manha.Oliver Neves tentou acalmar ela varias vezes mas era em vao e, sem escolha, teve que09.09segurar elaa enquanto chamava um taxi.Ele nao levou ela de volta para a Vila Costa, mas deu ao motorista do taxi o endereco de sua residéncia privada, pedindo ao médico para acelerar até la.

Emilia estava nos seus bracos, murmurando baixinho e soremexendo inquieta.A autodisciplina que ele mantinha h& mais de vinte anos, estava sendo desafiada ao seuultimo fio...Essa gatinha inquieta...Até o motorista do téxi, ao ver a garota sofrendo nos bracos de Oliver Neves, pensou que ela estivesse bébada.“Jovem, nao € por nada ndo, mas como vocé deixou a sua namorada beber tantoassim...”Oliver Neves: ...“Essa bebida faz mal ao corpo, vejo que ela esta bem desconfortavel, vocé tem que fazer uma canja para ela quando chegarem em casa... A gente, como homem, tem que mimar as nossas mulheres, nao é verdade?”“..." Na Ultima frase, Oliver Neves concordou, “Hum.”Emilia, com os labios macios, rocou a orelha dele e murmurou, “Oliver...”

Esse toque, esse chamado delicado,fez com que Oliver Neves perdesse a razao completamente, e quando elese virou, os labios dela encontraramos dele... “Enfim, esses jovens de hoje em dia...” O motorista desviou o olhar, concentrando-se naestrada.Oliver Neves ficou imével como uma estatua com os labios da garota pressionados.contra os seus.Emilia, encontrando dogura naquele contato, abracou mais forte seu pescoco, aprofundando o beijo..Ela estava sofrendo demais, e esse beijo aliviava sua dor; ela queria desesperadamente mais de Oliver Neves.Oliver Neves foi beijado por ela porum bom tempo, até que finalmente fechou os olhos, deslizando os dedos pelos cabelos dela, entregando-se aquele beijo. 0 beijo dla era desajeitado, revelando sua falta de experiéncia, mas tinha a dogura de uma fruta ainda ndomadura, acendendo o desejo de continuar explorando. Depois de algum tempo, o carro parou em frente & mansao privada de Oliver Neves.2/2